sáb, 06/03/11, por André Adão Antunes
Vimos na última aula (02/03), que no quebra-cabeça da História do século XVI, Felipe II é a chave para a compreensão da época. Ele é o rei da Espanha num tempo em que seu país enriquecia-se com a exploração do ouro nas Américas. Tão rico se tornou, que investiu em guerras contra Inglaterra, França e Holanda. Em nome da expansão do cristianismo, perseguia protestantes, judeus e todos que se opunham ao poderio espanhol, inclusive os comerciantes flamengos que tinham lucrativos negócios com o Brasil.
Felipe II também herdou o trono português em 1580, formando a União Ibérica (que se prolongou até 1640). Neste tempo, incluiu Portugal (e sua colônia brasileira) como adversário de ingleses, holandeses e franceses. Resultado: a Holanda ocupa Pernambuco e vai controlar esta região de 1630 a 1654.
Como qualquer ditador que se preze, Felipe II foi derrotado e proporcionou longo período de decadência à Espanha. Em contrapartida, os holandeses avançavam em sua atividades comerciais, fundando poderosas companhias de comércio, como a Cia das Índias Ocidentais (1621). Foi esta que enviou Maurício de Nassau para administrar Pernambuco (a Nova Holanda).
Os senhores de engenho do Nordeste se dividiram. Uns abandonaram suas terras e escravos, fugindo para o interior. Outros ficaram, usufruindo dos benefícios holandeses: muitos empréstimos, desenvolvimento cultural e tolerância religiosa.
Quando Nassau retorna para a Holanda, a Cia das Índias Ocidentais resolve cobrar as dívidas contraídas pela elite brasileira. Surge uma grande revolta capitaneada pelos senhores de engenhos: a Insurreição Pernambucana (1654). Os holandeses foram expulsos do Brasil.
O assunto desse post tem sido tratado pelos principais vestibulares do Brasil. Para saber mais detalhes, recomendo a leitura das unidades 4 e 5 da apostila. Bons estudos!
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Veja novamente o vídeo mostrado em sala de aula sobre o conturbado mundo europeu do Séc XVI.
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